Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Política

Contratos com OSS

Sem fiscalização as organizações sociais de saúde atuam no governo paulista

A falta de controle do executivo durante oitava em I na Assembleia Legislativa foi criticada pelo Tribunal de Contas

03.maio.2018 às 11h34
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h42
Rodrigo Gomes
|Rede Brasil Atual
Martins: não há qualquer controle para prevenir desvios ou descumprimentos dos contratos

Martins: não há qualquer controle para prevenir desvios ou descumprimentos dos contratos - TCE-SP

São Paulo – Na primeira oitiva da Comissão Parlamentar de Inquérito (I) que investiga os contratos das organizações sociais de saúde (OSS), nesta quarta-feira (2), o presidente do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, conselheiro Renato Martins, criticou a falta de fiscalização dos contratos de OSS com o governo paulista. "Não há qualquer controle prévio para prevenir desvios ou descumprimentos. Nós fazemos isso, mas somente um ano ou mais depois que o problema já ocorreu", afirmou.

Para Martins, é preciso uma legislação que determine a fiscalização por parte da Secretaria de Estado da Saúde ou outro órgão interno do poder executivo. A secretaria conta com um órgão de gestão dos contratos, mas o faz somente em caráter burocrático, sem fiscalização in loco. "Contando com controle interno mais eficiente seria possível prevenir desvios. Mas já ouvi da secretaria que isso não era necessário, porque era obrigação do TCE fiscalizar", disse o presidente do TCE, sem citar quem teria lhe dito isso.

Hoje existem aproximadamente 8.400 contratos de gestão em todo o estado. Parte deles com governo estadual, atualmente chefiado pelo governador Márcio França (PSB), parte pelas 644 prefeituras. A capital paulista não é fiscalizada pelo TCE, já que o município tem um Tribunal de Contas próprio. São 46 OSS qualificadas. Só no governo estadual, elas receberam R$ 28 bilhões nos últimos cinco anos, sendo a Sociedade Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM) a OSS que mais recebeu, com 23% do total. 

Dentre os municípios, o maior volume de recursos é reado às OSS na região metropolitana de São Paulo. Em cinco anos, R$ 6 bilhões foram consumidos nesse tipo de contratação. Apesar do volume de gastos, a prometida melhora no atendimento à população e na própria gestão da verba pública não ocorreu, como explicou o presidente do TCE.

"Alguns problemas são recorrentes. Desvios no plano de trabalho, quando se estabelece um número de atendimentos a ser feito, com tantos médicos, enfermeiros e equipamentos e, quando se vai lá, não é isso que está sendo feito. Temos também a taxa de istração, em torno de 5% do contrato, sem que se comprove o que efetivamente foi gasto. Com isso se gera uma remuneração indireta da OSS, quando ela é uma entidade do terceiro setor que não pode ter lucro", disse Martins.

Outros problemas apontados pelo presidente do TCE são a falta de critérios de capacidade técnica na escolha das OSS que vão istrar os serviços, contratos que visam a apenas facilitar a contratação de mão de obra, sem implicações com a Lei de Responsabilidade Fiscal – por lei, os governos podem comprometer até 49% do orçamento com pessoal –, desvios no plano de trabalho, orçando ações nunca realizadas ou incluindo despesas no andamento dos contratos.

Para o deputado estadual Carlos Neder (PT), único parlamentar de oposição ao governo paulista na I, é clara a ilegalidade na falta de fiscalização das OSS. "Não só o governo se exime de fiscalizar, mas há casos de pessoas ligadas a essas organizações que foram indicadas para cargos de direção na secretaria estadual e também em secretarias municipais de Saúde. Assim as OSS se autofiscalizam", afirmou.

A I foi instalada em 21 de março e tem duração de 120 dias a partir daquela data (exceto o recesso durante o mês de julho). A reunião de hoje foi a primeira em que houve apuração de informações. A comissão é formada pelos deputados Cássio Navarro e Março Vinholi, ambos do PSDB, Carlos Neder (PT), Barros Munhoz (PSB), Jorge Caruso (MDB), Wellington Moura (PRB), Cezinha de Madureira (PSD) e Roberto Morais (PPS), além do presidente da I, Edmir Chedid (DEM).

Editado por: Redação RBAA
Conteúdo originalmente publicado em Rede Brasil Atual
Tags: alckminsaúde
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

MESADA

Bolsonaro diz que deu R$ 2 milhões para custear filho que está nos EUA

ARTIGO 19

Mendonça: redes não podem ser responsabilizadas por postagens ilegais

Protesto

MST realiza atos em Marabá (PA) contra instalação da hidrovia Araguaia-Tocantins

Bolsonarismo

Falta de unidade pode enfraquecer extrema direita nas eleições de 2026, avalia professor

AMAZÔNIA

‘Aproveitam brechas da lei para roubar terras públicas’, diz secretário do Observatório do Clima sobre grileiros

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.