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Em novo livro, Cesar Calejon e André Roncaglia analisam o avanço da desigualdade social e da extrema direita no Brasil

Obra detalha como a elite nacional vem se perpetuando no poder com a ajuda do mercado financeiro

14.fev.2025 às 03h58
Atualizado em 15.fev.2025 às 03h58
Porto Alegre (RS)
Redação

Livro, que chega às livrarias pela editora Civilização Brasileira, detalha como a elite nacional vem se perpetuando no poder com a ajuda do mercado financeiro - Divulgação

Poder e Desigualdade, o novo livro de Cesar Calejon e André Roncaglia, faz um retrato detalhado da situação econômica e da temperatura política do Brasil no primeiro quarto do século XXI. A obra revela como as complexas interações entre os poderes midiático, político e econômico moldam nossa sociedade, em um intrincado sistema que perpetua a sobreposição do interesse das elites aos da população.

O livro, que chega às livrarias pela editora Civilização Brasileira, detalha como a elite nacional vem se perpetuando no poder com a ajuda do mercado financeiro, criando, assim, traços marcantes do atual quadro social brasileiro: desigualdade, ascensão da extrema direita e precarização do trabalho. A obra disseca o mecanismo que permitiu ao “elitismo histórico-cultural” desenvolver um modelo definido como “fazendão com cassino”.

A expressão foi criada pelo próprio André Roncaglia, que é economista e diretor-executivo do Brasil junto ao Fundo Monetário Internacional. De acordo com André, a frase representa o desenvolvimento econômico baseado no tripé: agronegócio, mineração e finanças. Segundo o autor, esse sistema econômico apenas alcançou êxito no país devido à histórica concentração dos poderes midiático, político e econômico nas mãos de uma pequena parcela da população.

Poder e Desigualdade: O Retrato do Brasil no Começo do Século XXI dá conta de fenômenos contemporâneos como a precarização das relações do trabalho, a pejotização da mão-de-obra, a ameaça à teologia da prosperidade, os ganhos exorbitantes dos altos executivos, além de explicar de forma ível a questão do orçamento público ao usar como metáfora o condomínio. A analogia de Roncaglia revela como o modelo extrativista colonial – atualizado pelo agronegócio e pela mineração – se aliou à financeirização da economia.

Cesar Calejon, que é jornalista e escritor, observa também como esse sistema aliado à ausência de regulação por parte do Estado permitiu, por séculos, condições de exploração vexatórias. Para Cesar, o resultado, na atualidade, é uma pequena classe de executivos com ganhos exorbitantes e sem sofrer contraposição da opinião pública, contra uma enorme massa de trabalhadores precarizados, perdendo direitos trabalhistas e tendo suas vidas produtivas cercadas pelo desemprego, pela informalidade e pelas plataformas digitais.

Para os autores, os efeitos práticos entre a expectativa de melhora de vida e o estrangulamento do nível de consumo geram impactos políticos contraditórios, uma vez que as demandas por mudanças se voltam contra a proteção de populações vulneráveis. Calejon e Roncaglia sugerem que a onda de frustração funciona como combustível para o crescimento da extrema direita, quando aumenta a pressão política que expõe o descrédito na democracia, enquanto que as soluções colocadas à mesa são diretamente influenciadas pelos lobbies dos grupos elitistas, que culpam e cobram o Estado pelas supostas perdas de seus domínios econômicos.

Poder e Desigualdade: O Retrato do Brasil no Começo do Século XXI traça o que os autores acreditam ser os principais pontos do infortúnio nacional. Roncaglia e Calejon mostram como o “elitismo histórico-cultural” influencia as decisões nas diferentes áreas de nosso cotidiano, como no afunilamento das opiniões, com a adesão do jornalismo profissional aos discursos financeiros. Também no recolhimento do poder público, quando os poderes Judiciário, Legislativo e Executivo se encontram paralisados pelo o elitista.

Autores de Poder e Desigualdade

Cesar Calejon é jornalista, com especialização em relações internacionais pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e mestre em mudança social e participação política pela Universidade de São Paulo (USP). É autor dos livros A Ascensão do Bolsonarismo no Brasil do século XXI, Tempestade perfeita: O Bolsonarismo e a Sindemia covid-19 no Brasil e Sobre Perdas e Danos: Negacionismo, Lawfare e Neofascismo no Brasil. Pela Editora Civilização Brasileira, publicou Esfarrapados: Como o Elitismo Histórico-Cultural Moldou as Desigualdades no Brasil.

André Roncaglia é professor de economia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), pesquisador associado do Instituto Brasileiro de Economia da FGV e doutor em economia do desenvolvimento pela USP. Com Paulo Gala, é autor de Brasil, Uma Economia que Não Aprende: Novas Perspectivas Para Entender Nosso Fracasso e, com Nelson Barbosa, é organizador de Bidenomics Nos Trópicos. Poder e Desigualdade é seu primeiro livro pela Editora Civilização Brasileira.


Editado por: Katia Marko
Tags: agronegóciodesempregodesigualdade socialdireitos trabalhistasmídiamineraçãoporto alegrerio grande do sul
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